“MUNIZ FREIRE ESTÁ VIRANDO UM MANGUE. ESTAMOS AFUNDANDO NO BARRO E NO DESCASO!”: MORADORA DETONA ABANDONO DAS RUAS DE MUNIZ FREIRE E COBRA ATITUDE DO PREFEITO DITO SILVA (PSB)

MUNIZ FREIRE (ES) – Em pleno século XXI, Muniz Freire parece ter regredido para os tempos do barro batido. “A gente não vive, sobrevive. E sobrevive atolada.” A frase é da moradora Roseli Moura, uma das vozes mais firmes no coro de revolta que toma conta das ruas de Muniz Freire. Cansada de esperar providência, Roseli decidiu escancarar em suas redes sociais a situação, compartilhando também vídeos nesse contexto, a vergonhosa situação em que se encontram as vias urbanas da cidade: tomadas por barro, lixo e abandono completo.

As denúncias vêm acompanhadas de imagens chocantes: ruas que mais parecem trilhas de roça, moradores se equilibrando entre valetas, crianças faltando à escola porque não conseguem sair de casa, carros atolados, motos derrapando, e o povo afundando — literalmente.

“Não tem limpeza, não tem drenagem, não tem manutenção. Tem barro, buraco e um prefeito que sumiu”, dispara Roseli, em vídeo que já circula pelas redes com milhares de visualizações.

UMA CIDADE ENTERRADA NA LAMA

Não se trata de um bairro isolado, nem de uma rua esquecida. A lama é generalizada. Do centro aos bairros periféricos, Muniz Freire está literalmente afundando. E o povo sente na pele — e nos bolsos: prejuízos com veículos, calçados inutilizados, doenças respiratórias, dengue, e o mais grave, o sentimento de abandono total.

“Se o Prefeito Dito quisesse governar um mangue, que se candidatasse pra cuidar de represa!”, disparou outro morador, em tom de revolta.

“GESTÃO ZERO, VERGONHA MIL”

Roseli denuncia que o problema não é novo, é crônico — e negligenciado há anos. Segundo ela, o atual prefeito prometeu asfalto, limpeza e dignidade. Entregou barro, mato e vergonha. “O que a gente vê é o povo com enxada na mão tentando desentupir bueiro, enquanto o governo está de braço cruzado assistindo pela janela do gabinete.”

A moradora ainda ironiza: “Se a Prefeitura continuar nesse ritmo, vai ter que colocar salva-vidas na rua. Ou vender botes no lugar de cesta básica.”

Diante do lamaçal urbano e da lama moral que parece cobrir a administração, a única coisa que Muniz Freire tem pavimentada hoje é a certeza de que está sendo mal governada.

Não há mais como sair de casa sem enfrentar barro, poças, lixo acumulado e um cenário “pós-apocalíptico”. As vias urbanas estão tomadas por lama, até mesmo em áreas centrais, e a falta de coleta de lixo só agrava a situação. “A gente anda mais na lama do que em calçada. Muniz Freire está virando um mangue e ninguém faz nada”, desabafou outro morador.

Enquanto o povo afunda, a Prefeitura parece flutuar numa bolha de propaganda. Dizem que o Prefeito Dito vai agir. Mas, pelo visto, só se um trator de dignidade puxar ele pelo colarinho. Por enquanto, segue firme em sua política pública de deixar a cidade no barro e lavar as mãos com água de chuva suja.

E se o eleitor está sujo? Está sim — de barro, de abandono e de promessas podres.

Há ainda, relato de outro morador, que nem as chuvas justificam mais o cenário de abandono. “Choveu há dias e a lama continua. Não tem drenagem, não tem limpeza, não tem manutenção. Tem descaso, isso sim. O barro tomou conta da cidade e a prefeitura sumiu”, disparou.

Além do barro e do lixo, moradores afirmam que não há equipes de limpeza trabalhando regularmente nas ruas, e o mato já começa a invadir calçadas, praças e espaços públicos. A sensação é de abandono completo.

DO TOTAL ABANDONO E DESCASO PELO PREFEITO DITO SILVA (PSB) POR MUNIZ FREIRE

Diante desse cenário digno de documentário sobre tragédias urbanas, resta à população caminhar com botas de borracha, capa de chuva e fé — porque de Dito Silva, só vem lama.

Se depender da atual gestão de Dito Silva, o próximo desfile de 7 de Setembro será feito de barco, com bandeirinhas no remo. O asfalto? Virou lenda. A limpeza? Ficção científica. E o Prefeito Dito? Este segue firme na missão de transformar Muniz Freire no primeiro parque temático de abandono do Espírito Santo.