O DIA EM QUE VINNICIUS GONÇALVES ENGOLIU O PRÓPRIO VENENO: A TRAIÇÃO QUE ESCANCARA O PODER PODRE DE DITO (PSB)

Caiu Vinnicius Gonçalves. O outrora poderoso secretário de Obras foi chutado da gestão como um cachorro sarnento que deixou de agradar o dono. E o dono atende pelo nome de Dito — o mesmo Dito que, de “amigo de infância”, virou algoz, carrasco, traidor.

A exoneração não foi apenas uma canetada administrativa. Foi uma execução política milimetricamente planejada, covarde e teatral. Ato de um prefeito que adora ensaiar gestos de liderança, mas que age como um caudilho de quinta categoria: impiedoso com quem já serviu e servil com quem ainda pode servir.

Dito (PSB) esperou o momento exato. No mesmo dia de hoje 07/05, em que seus ex-secretários de Finanças e Administração — exonerados meses atrás em clima de festa — eram nomeados em cargos estratégicos no Diário Legislativo da Assembleia, ele decidiu desferir o golpe. Não por coincidência, mas por vingança. Com o sadismo típico de quem adora assistir seus ex-aliados sendo devorados vivos pela máquina que ele mesmo controla.

Vinnicius não viu chegar. Ou pior: viu, mas se achava intocável. No dia da exoneração dos outros, abriu sua casa para o regabofe. Teve churrasco, cerveja, fotos sorridentes e até a presença da corte: Dito (PSB) e suas inseparáveis irmãs — as abelhas-rainhas que mandam mais que secretários, vereadores ou vice-prefeitos. Aquelas que decidem quem fica e quem cai. Naquela noite, Vinnicius brindou a queda alheia. Hoje, provou do próprio veneno.

A cena da sua derrocada foi digna de novela suja: aos berros na porta da Prefeitura, Vinnicius não se conteve e desabou:
“Você é um pilantra, um covarde! Você não perde por esperar com essa sua ciganada…”
A frase correu nos grupos de WhatsApp como rastilho de pólvora. Virou o símbolo de um rompimento irreversível. Mas foi mais do que isso: foi o desabafo de um homem que ajudou a construir o império de Dito (PSB), para agora ser chutado como lixo.

A pergunta que paira no ar é se Vinnicius vai se rastejar. Se vai pedir, de joelhos, como um cão sem dono, algum carguinho de confiança — um DAS qualquer — só para não perder o salário e a ilusão de que ainda é alguém. Ou se, num último suspiro de dignidade, vai denunciar os podres que conhece. Porque ele conhece. Viu tudo. Ajudou em tudo. Foi parte da engrenagem que hoje o esmaga.

Mas talvez não tenha coragem. Talvez prefira engolir o fel em silêncio, torcendo por uma reaproximação. Afinal, nesse governo, a vergonha não é um impedimento. É pré-requisito.

A verdade é uma só: o governo de Dito (PSB) apodrece por dentro. As exonerações não são gestos de gestão. São rituais de sacrifício. As nomeações não são técnicas. São peças de um tabuleiro onde manda quem adula, cai quem questiona, e só sobrevive quem se ajoelha.

Hoje foi Vinnicius. Amanhã será outro. E as abelhas-rainhas continuarão no trono, zumbindo ordens e espetando veneno, enquanto Dito reina como se fosse um Napoleão de calça jeans. Até que alguém ouse quebrar a colmeia — o que, segundo fontes, está perigosamente perto de acontecer. Dizem que o mel está acabando, o ferrão está cego e a colmeia… infestada de cupins. A conferir — de camarote, com pipoca.