Promessas vazias e abandono: Guriri afunda enquanto o palanque eleitoral  de Casagrande e Freitas se arma

 

Guriri, mais uma vez, é vítima do descaso. Após nada menos que seis promessas de início das obras de macrodrenagem, o que se vê é um balneário mergulhado no caos provocado pelas chuvas — e um governo estadual ausente, em silêncio.

 

O prefeito Marcus, da Cozivip, ficou sozinho tentando enfrentar os estragos causados pelo volume intenso de água, com apoio do SAAE e da Secretaria de Obras. Foram mobilizados maquinários e equipes, mas as ações paliativas não têm dado conta. Famílias estão deixando suas casas. Ruas estão intransitáveis.

 

E onde estão o governador Renato Casagrande e o diretor do DRE, Freitas? Ambos agora pré-candidatos — um ao Senado, o outro à Câmara Federal — parecem ter trocado a preocupação com o povo pela corrida eleitoral. Os palanques estão sendo montados. E é provável que, logo após a trégua das chuvas, venham com um novo anúncio — o sétimo — para fazer mais um espetáculo de promessas.

 

Enquanto isso, São Mateus sangra. A esperança da população cede lugar à frustração. E o “elefante branco” que habita o Palácio Anchieta, chamado por alguns de Ricardo Ferraço, já é citado como aposta do grupo para o governo do Estado — mais uma peça num jogo político que parece ignorar completamente a dor real de quem mo

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