Sem prestígio popular e humilhado na opinião pública, vice-governador Ricardo Ferraço vê seu projeto de disputar o governo fracassar e tenta buscar apoio no norte do estado com o prefeito Marcus da Cozivip, Amadeu Boroto e Freitas.

 

Sem apoio popular, sem carisma e com um sorriso forçado, esse é o perfil do vice-governador Ricardo Ferraço, que tenta articular sua candidatura para suceder Renato Casagrande no governo do Espírito Santo. Ferraço, que almeja o cargo de governador, foi humilhado pela opinião pública, mesmo após uma tentativa do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, de impulsionar seu nome. A repercussão negativa foi tamanha que um verdadeiro massacre de críticas e rejeições tomou conta do estado, obrigando Marcelo Santos a apagar a postagem em que declarava apoio a Ricardo Ferraço.

 

Com a rejeição em alta, popularidade nula e aceitação zero, Ferraço tenta, agora, buscar apoio no norte do estado, ao lado de Freitas, Marcus da Cozivip e Amadeu Boroto. Os três, juntamente com o presidente da Câmara, Wanderley Segantini, afirmam que farão do norte uma base forte para Ferraço. Porém, parece que esqueceram de combinar isso com a população capixaba.

 

A cada dia, Ferraço vê seu sonho de se tornar governador desmoronar, especialmente diante de nomes como o deputado federal Da Vitória, o prefeito de Vitória, Lorenzo Pasolini, o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio, e o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo. O vice-governador, que para muitos é apenas tolerado, assiste ao possível fim do império da hegemonia de Paulo Hartung e Renato Casagrande, dando espaço ao surgimento de uma nova era na política capixaba.